As 998 sórdidas maneiras de estourar o Markl

Sunday, December 31, 2006

44 - Sushi?


1. Lavar e secar com papel de cozinha o Markl.

2. Com uma faca muito afiada cortar alguns pedaços de Markl fatias finíssimas, quase transparentes. Cortar outro pedaços em fatias com cerca de 1/2 cm de espessura. Picar alguns pedaços em tirinhas muito finas, ou ralar. Sobre o restante, aberto, colocar a folha de Nori e as cebolinhas verdes (só a parte verde), enrolando em seguida como um rocambole. Cortar em fatias de 1 cm de espessura cada uma.

3. Arrumar numa travessa as diferentes fatias de Markl, entremeada com as tiras, dando um belo efeito visual ao prato. Ao lado do Markl, colocar o wasabi, o gengibre e o limão cortado em fatias. Em tigelinhas individuais, pôr o Shoyu. Cada convidado degustará a fatia de Markl cru, passando-a na raiz forte e no gengibre e, em seguida, mergulhando-o no Shoyu. Se preferir, regar o Markl com caldo de limão antes de ser saboreado.

4. Avisa-se que este prato tem um sabor assaz (ena, "assaz"!) peculiar. Domo-arigato, sayonara.

43 - O torresmo cintilante

1. Arranjar um micro-ondas grande. Grande que chegue para se conseguir meter o anafado corcunda lá dentro. Se for preciso, corta-se aos bocados. O micro-ondas pode ser Moulinex.

2. Obviamente providenciar os cd's todos de um dos artistas de eleição do Markilo: Richard Clayderman.

3. Meter o Markol dentro do Micro-ondas com os cd's e ligar no máximo durante meia hora. Servir ainda quente.

Saturday, December 30, 2006

42 - Peixinho dourado




1. Em primeira mão revelamos uma das prendas de Natal do Markl: um bonito peixinho dourado, oferecido pela irmã, a jornalista Ana Markl. Ela saiu do Blitz para o Sol. O Sol é melhor que o Expresso. A Ana Markl pagou-me cinquenta euros para escrever isto.

2. A Ana adora o Nuno. Até lhe disse como cuidar do bicharoco. Ofereceu-lhe a coisa dia 24, já com o aquário, e disse ao Nuno: não lhe dês nada para comer até dia 3 de Janeiro... Quando o fizeres, para ele ganhar confiança contigo, primeiro deves meter a mão com que escreves dentro do aquário e fazeres-lhe umas festinhas.

3. A Ana tem uma vida profissional preenchida e não se pode lembrar de tudo. neste caso esqueceu-se de dizer que o peixinho é original do Amazonas, uma linda piranha, a maior máquina predadora do planeta terra.

41 - Reveillon na Fonte da Telha




1. Como a maioria de vocês já saberá, o Nuno Markl é a grande atracção do Reveillón 2006-2007 do bar A Marmita na Fonte da Telha. Acho que fica melhor em itálico que com aspas. Ou entre comas como alguns adoram dizer.

2. Após um jantar especial de iscas com cogumelos, o coiso sente-se um pouco indisposto. Os cogumelos pelos vistos foram apanhados na mata ali pela Verdizela. Talvez fossem venenosos. Mas ele aguenta-se estoicamente, porque recusa perder a hipótese de participar no concurso Karaoke com a sua versão inimitável de I feel good, daquele gajo que morreu agora, o James Brown que além de cantar também gostava de bater em mulheres. No caso do Markl é a mulher que bate nele, por vezes em público, como recentemente eu prórpio testemunhei no hipermercado. Há quem diga que é ela quem está por trás do nascimento deste blog.

3. A situação agrava-se após o concurso que obviamente o Markl ganhou com o seu falsete de fazer inveja ao Nuno Guerreiro. O Nuno Guerreiro é aquele gajo que canta em tom de chaleira. Eventualmente o Markl esconde-se num canto e perde os sentidos.

4. O Markl acorda de súbito numa banheira cheia de gelo e com uma estranha e grosseira costura num dos rins. E um bilhete onde se lê obrigado, junto ao cartão do restaurante chinês A grande muralha do Fogueteiro.

Friday, December 29, 2006

40- Transfusão


1- Induz-se um coma ao Markl, que fica prostrado numa maca, num sótão de uma casa antiga com pouca luz A única forma de o alimentar é por meio intravenoso, tipo soro.

2- Sem este gordo estar atento, fazer-lhe um furo na barriga, perto dos intestinos, e ligar um tubinho da barriga do gordo até à agulha que entra na veia do oculista da radio, sendo esta banha viscosa o único meio de alimentação do Markl e que o mantém vivo.

3- O gordo, que nem repara na extracção de banha, ficará em frente do computador durante 10 anos e só se alimenta de túbaros, fritos e doritos e de cabeças de pescada, lambuzando os dedos sempre que acaba as refeições. Enquanto isso, o Markl vai engordado, encarnando num ser parecido com o Pavarotti, mas ainda mais horripilante.

4- Só passando 10 anos, e quando o gordo for totalmente esvaziado e a gordura tiver passado toda para o Markl, é que se acorda o enfezado do coma onde se encontra. Enquanto isso, e para ver se a coisa passa mais rápido, enquanto a década passa, põe-se a tocar um cd dos Sigur Rós até o cd perder a côr.

5- Quando o Markl acordar, comprar-lhe uma gravata bonita e pô-lo a ir a "blind dates" até ao fim dos seus dias.

Thursday, December 28, 2006

39 - Oh my god!!! They've killed Markl!!!


1. O Markl adormece após um opíparo jantar de iscas de cebolada. Nem teve tempo para passar um guardanapo, como vemos. Então levamo-lo ao laboratório do Doutor António Guterres (coincidência) onde será transportado para a realidade alternativa de South Park, por troca com Kenny que passa a escrever programas para o Herman.

2. Os amigos Stan, Kyle e Cartman não notam grande diferença mas a ausência do capuz fá-los desconfiar. Eventualmente, como sempre, esta personagem teria que morrer. Antes passeia com os amigos pela cidadezinha deprimente, aturando as birras de Cartman e tal.

3. Condenado a morrer todas as semanas, uma vez por episódio, desde atropelamentos fatais a moto-serras voadoras, o Markl grita para os céus, "porquê eu... estava tão bem com as minhas sitcoms, os meus jogos de computador e a minha colecção de figurinhas do Star trek..." e em voz off, vinda do céu o doutor António Guterres (coincidência) propõe-lhe numa voz tonitroante: "está bem. Mas com uma condição. Para voltares tens que encarnar no Cláudio Ramos e só poderás trabalhar em mexericos nos programas da manhã".

38 - O director comercial




1. Contrata-se o objecto de estudo como director comercial de uma empresa "multinacional de renome" sediada em Odivelas.

2. Meta-se o míope num avião da China Airlines para o Rio de Janeiro. A empresa oferece-lhe simpaticamente um telemóvel topo de gama e vários cachuchos de ouro.

3. Com um letreiro nas costas do fato onde se lê "destesto pobre, gentxi marrom" à boa maneira de Caco Antibes, o director comercial tem por missão vender relógios de ouro porta a porta na favela da Rocinha, Rio de Janeiro.

37 - Tortura e cinema #5 (será?)


1. Mete-se o Markl num solário na potência máxima a ver se ele ganha um pouco de cor. Só umas oito horas.

2. Mete-se o Markl na câmara frigorífica do restaurante (pub) Tavares Rico (nada mal Markl) durante, hmm, umas oito horas.

3. Quando o Markl sai cá para fora feito cubinho de gelo é atacado por uma loira com um picador. À falta da Sharon, que não tem tempo, propomos a Ágata.

36 - O Machado de Assis



1. Macacos me mordam se alguém vai perceber o trocadilho do título. E não, não tem a ver com futebol. Bom. Vamos lá, que em época festiva não nos cansamos de malhar no bigode de fraca higienização. Começamos assim: depois de termos deixado o Mike Tyson sem comer uma semana numa sala e lhe termos dito que ia lá entrar um caixa dóclus que tinha dito mal da mãezinha dele, metemos lá o Markl.

2. Depois o Markl participa num combate de vale tudo com um halterofilista turco. A receita de bilheteira reverte para a fundação MF - massacrador de floribellas.

3. Acabamos em beleza, com um lenhador das florestas do Oregon a despedaçar o Markl com o poderoso e lendário Machado de Assis como se de indefesa lenha se tratasse. Agora veremos se o Markl arde melhor e aproveitamos para incendiar os atentados urbanísticos portugueses usando-o como acendalha - ou seja, 71% do território.

35 - Regresso à simplicidade e ao minimalismo


1. Regressamos a um minimalismo pré-pós-socrático. Escrevi isto porque dá impressão que leio e sei filosofia, o que ajuda a engatar gajas de óculos. Ponha-se então o filho do professor Dagoberto numa sala inteiramente branca, com uma marquesa de hospital branca no centro. Tudo branco. O Markl obviamente deita-se de bruços na marquesa. De bruços é de barriga para biaxo, mas fica melhor dizer de bruços. E ouvimos um best of dos Whitesnake. Que se devia chamar The least Horrible, mas isto é um àparte.

2. Não é preciso dizer que a pele asqueroleitosa dele condiz com a cor da sala. Asqueroleitosa é inventado por mim. Um neologismo engraçado. Tenho a certeza que vocês nunca leram neologismo num blog. Adiante. Pomos a tocar o White Album dos Beatles. Eu não gosto de Beatles, acho que daqueles albuns todos juntos só se conseguia tirar canções decentes para fazer um.

3. Depois de acorrentar de forma a imobilizar os membros ao Marklio, a nossa tortura minimalista atinge o clímax: esfregamos vigorosamente nas costas do sujeito um tijolo enquanto ouvimos um álbum de spoken word do José Mário Branco. Porque sim. Um tijolo de 11, porque o de 15 não dá jeito para pegar só com uma mão e o de 7 é fraquinho. E aqui mostro que uso gíria de trolha. Mas não vivo na Damaia.

Wednesday, December 27, 2006

34 - O ilhéu iracundo




1. Apanhamos o Markl à porta de casa (ele mora na Buraca) e metemos o gajo num táxi (em que o condutor ouve a rádio da IURD) até Belém. Como lhe gamámos a carteira, ao chegar lá não pode pagar "maneiras que" o taxista faz um pequeno espectáculo de variedades com ele. Ele e uma barra de ferro. E os japoneses param de fotografar a torre de belém e fotografam o Marklo.

2. Apanhamos os bocados de Markl no chão e colocamo-lo a bordo de uma jangada comandada por controlo remoto. Agora está o Jesualdo Ferreira a desejar Bom Natal na tv e eu a desejar que a Maria José Morgado actue depressa. A jangada vai direitinha à ilha da madeira, uma república dissidente de Portugal. Pelo caminho, resta-lhe sobreviver alimentando-se de fígados de gaivota. Para os líquidos vestimos-lhe um daqueles fatos do Dune. Se quem ler isto não sabe o que é um fato desses bem pode dar cabeçadas na parede.

3. Chegados à Madeira, obrigamos o Markl a beber poncha à pescador, da forte, até cair. Enquanto está inconsciente colocamos-lhe uma daquelas máscaras tipo impossible mission em latéx ou assim, uma réplica exacta do nosso primeiro ministro, o Sócras.

4. Quando acorda o Markl está à beira do penhasco do cabo Girão (800 metros a pique para o mar) e à frente dele com ar iracundo ("iracundo" existe, acreditem) está o cacique nativo, Beto Jão. Markl não sabe que tem a máscara de Sócras e tenta safar-se com piadas. Obviamente não consegue e o folião bananense empurra-o vociferando contra o demo e cuba e tal.

ps - aquele ali atrás na foto parece mesmo o rui rio... famoso por ter criado em Pinto da Costa um desarranjo flatibundo. Flatibundo não existe. Quer dizer, existe agora inventei eu.

33 - RabaMarklas



1. Obriga-se o Marklo a debater política com o líder do PNR durante duas horas. Enquanto espero, eu fico a ver o Ally McBeal, só para me babar com a Reneé. E a Ling. O que falha numa há aos montes na outra.

2. Juntar os ingredientes: 1 Markl, 3 dl de leite, 4 ovos, 300 g de açúcar, canela, 1 casca de limão e óleo para fritar.

3. Coloca-se o leite a ferver com duas colheres de sopa de açúcar e a casca de limão. Batem-se os ovos muito bem, de modo que a clara fique imperceptível. Corta-se o Markl em fatias com cerca de 1,5 cm e passam-se primeiro pelo leite e depois pelos ovos.

4. As fatias de Markl fritam-se em óleo bem quente e escorrem-se sobre papel absorvente ou sobre um pano. Servem-se polvilhadas com açúcar e canela ou com calda de açúcar.

32 - As areias movediças de Benidorm


1. Surpreendemos o Markl no seu habitual destino de férias, na sua excursão INATEL turismo sénior onde um amigo o consegue meter e os velhos confundem-no com um gajo dos malucos do riso. As férias são em Benidorm.

2. Obviamente o Markl é daqueles que com meia hora de Sol fica tipo lagosta ou mesmo bife mal passado. Com os coiratos todos ardidos. Por isso antes de o torturar deixamo-lo adormecer ao Sol.

3. Depois de comer uma paella de iscas, o Markl fica ensonado outra vez. Entramos em acção. Metemos o gaijo na mala do nosso citroen 2CV vermelho (pub) e levamo-lo para um lugar que os reformados que acompanham o nosso roedor nas férias não sonham existir por estas bandas.

4. Vinte e poucos quilómetros para o interior, chegamos às sinistras areias movediças de Qualimigión, que em português significa "a Fátima Lopes é uma carniceira". A das pseudo-modas, não a da xaropada da televisão matinal que é vista pelos colegas de férias do Marklo. Marko. Marto. Marqualquercoisa. Atiramos uma isca reluzente às areias e soltamos a fera. Atira-se ávido, mal sabendo que em breve será engolido pela terra, e lá embaixo encontrará... exacto: o Cláudio Ramos, também ele bronzeado pelos ares do Sul de Espanha.

Tuesday, December 26, 2006

31 - Tortura e cinema #não sei quantos



1. É #não sei quantos porque eu sou preguiçoso que chegue para nem me dar ao trabalho de ir aos arquivos ver o # certo. Este filme tem o gajo de "As asas do desejo", o Bruno Ganzas. É bom actor e escusava de se ter metido nisto. Mas já estou a divagar, desculpa Markl, não quero que a tortura te atrase, porque és um nerd muito ocupado.

2. Metemos o Markl no Alvaláxia, utilizando uma máquina do tempo, no dia em que o Benfica ganhou lá 2-0. Foi há pouco tempo. Com golos do Simão e do Ricardo Rocha. Já estou outra vez a divagar.

3. Ok, agora é que é. Eu vi este filme no cinema e levei amigos. Depois do filme eles fizeram-me coisas que eu nem ao Markl fazia. Pronto. É assim: amarra-se o Markl à cadeira com trepadeiras espinhosas. No lugar ao lado amarra-se o seu grande amigo Cláudio Ramos.

4. O Markl tem então uma missão: conseguir ver o filme até ao fim sem adormecer, porque senão não o tiramos dali, nem ao Claúdio Ramos e ainda lhes juntamos o David Nascimento e o Serginho. E aí sim o Marklensis mentecaptus vai perceber o conceito de eternidade.

30 - O barbeiro lunático de Reguengos de Monsaraz


1. Primeiro metemos o Markl amarrado, de pé, de barriga virada para a parede. Pode ser com fita isoladora. Ah! É uma parede de Squash, e quem joga são o Pete Sampras e o Federer.

2. Depois desta revigorante massagem, achamos que o ser Marklente precisa de melhorar o aspecto. Se é que isso é possível. Então pomo-nos a caminho de Reguengos de Monsaraz. Paramos na estação de serviço para (pub mode on) comprar o Jornal de Letras (porque nós somos todos intelectuais e tal).

3. Dirigimo-nos com urgência para o barbeiro lunático da vila. Curiosamente este barbeiro tem o síndroma de Tourette, que provoca por vezes violentos espasmos e movimentos involuntários.

4. Para o Markl se manter calmo enquanto lhe cortam pelo menos o cabelo, estará durante essa pelo menos hora e meia com o leitor de mp3 a debitar discursos gravados do Dr. Phil, aquela cena que passa na SICgaja. E a televisão para onde a cadeira estará sempre virada mostrará programas da Oprah.

29 - A trituradora implacável de Ponte de Sôr



1. Mete-se um rebanho de Markls bem compactado a caminho de Leninegrado (+0,12€). Agora faço uma pausa porque estar a ouvir o Sousa Tavares na TVI me agoniou.

2. Depois manda-se regressar o rebanho de Leninegrado (+0,12€), após uma rápida circuncisão colectiva, e passam a noite de Natal na cadeia de Pinheiro da Cruz, onde lhes será servida uma deliciosa refeição à base de iscas de fígado de .

3. Finalmente, os três heróis desta nobre casa irão a cavalo no dorso de três Markls contemplados em sorteio verificado pelo Governo Civil de Ponte de Sôr.

4. Chegados a Ponte de Sôr, os sujeitos assistirão em primeira fila enquanto o próprio Nuno Markl, ou se preferirem, o demo, é enfiado aos nacos na trituradora implacável, desenhada especialmente para este rijo animal pelos mais avançados técnicos da NASA e pela Universidade de São Petersburgo (+0,12€). No final fazem-se hamburgeres de Markl recomendados para rottweilers coléricos dos ninjas de Chelas.

28 - A alheira transgénica de Leninegrado


1. Transporta-se o nosso querido alvo nas traseiras de um camião TIR carregado de iscas fritas com óleo usado da cantina da Universidade de Lisboa. O percurso é entre Ferreira do Alentejo e Leninegrado, mas sem entrar em auto-estradas, sempre prelas estraditas da serra cheias de curvas, que queremos poupar nas portagens.

2. Como não somos desumanos, damos ao atarracado um baralho de cartas para ele jogar à solitária pelo caminho. De cinco em cinco horas levamos-lhe para matar a sede um Whisky do melhor, digamos um VAT69 destilado em Sacavém.

3. Chegados a Leninegrado, que agora se chama São Petersburgo, como já se chamava antes de se chamar Leninegrado (pagam-nos 12 cêntimos de cada vez que escrevermos o nome destas cidades. Assim tipo: Leninegrado, mais 12 cêntimos.

4. Chegados a São Petersburgo (+0,12€) damos ao Markloso que está farto de iscas uma magnífica alheira. O que ele não sabe é que se trata de uma alheira transgènica de Leninegrado, o que transformará a sua aparência na do Demis Roussos em apenas quarenta minutos. Sempre muda para melhor. Enquanto isto vamos ouvindo o best of do obeso cantor grego.

27- Praga de gafanhotos



1- Prender o Markl nu, de barriga para baixo, num campo de trigo do Kansas, onde se espera uma praga de gafanhotos a qualquer momento.

2- Ao mesmo tempo, besunta-se o dedo grande do pé esquerdo do espécimem "homo-Marlketus" com mel e com uma pitada de açúcar, para atrair as formigas. Enquanto isso, o papa-formigas que trouxemos de África, não tarda a chegar ao local e, vendo aquele dedo grande do pé infestado de formigas, mete lá a trombinha no dedo e começa a chupar durante horas, até o dedo ficar roxo.

3- Quando a praga de gafanhotos finalmente se avistar ao longe, meter um fio (ramo) de trigo nas nadegas do Markl, só para atrair a gafanhotagem a aterrar no local certo.

Saturday, December 23, 2006

26- O babuino africano


1- Mete-se o 4 olhinhos na parte de trás de um carro que inicia uma viagem de 2.500 kms numa daquelas estradas A1 do Cambodja, com buracos e granadas de 3 em 3 metros.

2- O Markl está amarrado, na mala do carro, em cima de uma cama de pregos indiana. Para fazermos a coisa aos pares, mete-se mais uma cama de pregos virada ao contrário em cima dele, tipo sandwich.

3- Em cima da cama de pregos mete-se um babuino de 100 kilos, que melodiosamente toca flauta "panpipes", feita com um fémur de um marsupial, que o símio aprendeu na Papua Nova Guiné com os turistas.

4- A viagem será agradável, e ao som do arlequim das árvores, o condutor -que é cego-, trauteia a música em dueto com o babuino, numa algazarra despegada.

Ó Markl, se precisares de um saquinho para o enjoo, avisa o condutor, que ele vai aí atrás levar-to enquanto o babuino conduz.

25 - Docinhos de abóbora



1. Leva-se o nosso atrofiado amigo para um passeio campestre. Pode ser assim para os lados de Bucelas. Deitamo-lo no meio do mato, amarrado ao chão com cabos e estacas de campismo compradas da SPortZone (pub).

2. De seguida deixamo-lo um pouco a reflectir sobre a vida e a sonhar que as Bolas com Creme têm piada. Coitado.

3. Barramos o ser Markléptico com um maravilhoso e tradicional doce de abóbora. Para ti, Markl, só do melhor.

4. Esperamos que a Natureza (e as moscas, abelhas, térmitas, pulgas, carraças, baratas, vermes, etc.) faça o seu trabalho.

Friday, December 22, 2006

24 - Abram alas para o Markl



1. No contexto do Natal, levamos o sujeito com com as letras rkl seguidas no nome para o Toys are Us do Centro Comercial Colombo.

2. Fica amarradinho numa cadeirinha de pequeno almoço de bebé, bem lá no meio. Não consegue mexer os braços por isso não alcança o suculento prato de iscas que colocamos mesmo debaixo do seu nariz.

3. Pequeno pormenor - está vestido como o boneco da foto. Fica-lhe bem, mas não tão bem como o babydoll com que gosta de passear pela casa. Ou às sextas-feiras à noite na Costa da Caparica.

4. No altifalante da loja anunciamos aos clientes que o sujeito é o pai do Noddy. Ficamos a ver o enxame de crianças, quais abelhas assassinas, encaminhando-se para a sua presa e puxando-lhe as peles que são muitas até o desfigurar.

23- Espirro da morte

1- Prender o lingrinhas oculista numa cadeira, de costas para uma parede com um cinto no pescoço preso dos lados à parede.

2- Pôr 2 alfinetes em linha horizontal a meio milímetro das pupilas dos olhos do Markl, presos a um arame suspenso ao tecto.

3- Dos 2 lados do alvo de estudo, junto às orelhas, pôr 2 indianos com unhas grandes e grossas a arranhar um quadro preto de escola primária até as unhas deitarem sangue e a decibéis estridentes para lá do desmaio. Enquanto tudo isto decorre, metemos uma cassete de áudio do "best of" da Enya a tocar incessante e indescriminadamente de frente para trás no leitor de cassetes, só intervalada de 17 em 17 minutos com encores do concerto do Yanni na Acrópole de Atenas.

4- De frente para o canalha, pôr um homem zarolho do Malaui sentado com um pires nas mãos cheio de pimenta, a bufar pimenta para o nariz do Markl. Ahhh...AAHHHhh.......AAAHHhhhhHTTTC.....

Santinho!

Thursday, December 21, 2006

22 - Iguarias de Caxias



1. Vamos com o nosso pequeno hobbit para a praia de Caxias. Enquanto ele nada entre simpáticos dejectos, conferimos os adereços. A começar pela mola no nariz para aguentar o odor do lugar.

2. Uma vara de marmeleiro fornecida pelo senhor Adelino da mercearia que ele é de Moreira de Cónegos.

3. Uma cana de bambú, fornecida pelo chinoca de um post mais lá para baixo.

4. Quando o semi-barbudo sair da banhoca, damos-lhe a beber a maravilhosa iguaria, o óleo de fígado de bacalhau. Depois perguntamos-lhe se gostou. Se ele disser que sim, leva com a vara de marmeleiro. Se disser que não, com a cana de bambú. Se não disser nada ou disser uma coisa diferente, leva com os dois. Isto será repetido até que as águas da praia de Caxias sejam puras e livres de qualquer poluição.

Wednesday, December 20, 2006

21 - Diversão em Arcos de Valdevez



1. Meta-se o barbichas de piaçaba num (pub mode on) Fiat Punto GT kitado (pub mode off) para Arcos de Valdevez pelas estradas nacionais em condução agressiva.

2. Obviamente ele vai vomitar as iscas ao fim de quinze quilómetros. Quando isso acontecer, obriga-se o semi-barbas a ler em repeat o capítulo do livro da Carolina Salgado sobre flatulências.

3. Pelo caminho para-se num café de camionistas e diz-se lá dentro que o caixa dóclus não gosta de músicas do Toy. Deixa-se os camionistas fazer um pequeno espectáculo de variedades com o pequenote.

4. Chegados a Arcos de Valdevez, apresenta-se o Markl (aqui escrevi o nome, hein?) ao talhante disléxico residente como uma bela peça de alcatra. Ele saberá o que fazer.

20 - O quebra-nozes de Estarreja


1. É Natal. Oferecemos ao Markl um bilhete de Expresso para Estarreja. E lá vai ele todo contente a ouvir no seu iPOD-nano o último álbum do Robbie Williams, o seu preferido do ano.

2. O autocarro pára na estação de serviço da Mealhada, onde será recebido por uma alegre claque de futebol que anda a destruir o sítio. Aqui convém não trazeres cachecóis de cores inconvenientes, Markl.

3. À falta de iscas com batatas fritas ou tubaros de carneiro, o Markl come uma sanduíche de leitão a pingar óleo. hmmmmm.

4. Em Estarreja estamos nós, para lhe dar as boas vindas à maneira tradicional do Grémio local de admiradores de frutos secos: com um quebra-nozes tradicional na zona, partem-se os dedinhos do pé ao Markl, que entretanto já estava a ouvir um best of dos ABBA.

Tuesday, December 19, 2006

19- Costoleta bem passada


1- Prende-se o Markl pelas pernas à traseira de um F1, com as pernas abertas.

2- Testa-se o novo modelo futurístico da Ferrari, um bólide que atinge os 400 km/h no asfalto e que aguenta fazer 300 voltas à pista sem parar, que serve como carro de iniciação ao Markl para o test drive. O carro atinge as rotações mais escabrosas, enquanto as hastes dos óculos do homem da radio deixam um rasto de faiscas pelo chão, que faz iluminar a pista de noite.

3- Nas boxes, após a volta 300, muda-se o radiofonista de posição e prende-se o homem de frente à traseira do carro, com a boca dentro do tubo de escape e as pernas abertas no alcatrão. Enquanto houver unhas dos dedos grandes dos pés, há faíscas, e o povo fica contente.

18 - Lixa tirolesa


1. Amarra-se o Markl a uma marquesa de hospital ou uma bancada de talhante, de barriga para baixo e adquirem-se uns belos protectores de ouvidos. Tirar os óculos ao Markl que não queremos que se sujem.

2. Contrata-se o Rui Veloso para cantar uma daquelas xaropadas insuportáveis dele. Antes disto, precavendo a hipótese dos protectores de ouvidos não garantirem isolamento total, tomar um primperan para as náuseas.

3. Passa-se vigorosamente a lixa tirolesa nas costas do Markl. Os mais preguiçosos preferem certamente passar à máquina, mas recomendamos o método artesanal.

4. Polvilhar a gosto com sal as costas em carne viva, juntando um ocasional esguicho de vinagre. Nunca tirar os protectores dos ouvidos.

Monday, December 18, 2006

17 - Cerimónia iniciática judaica



(leitores do sexo masculino, prossigam por vossa conta e risco)

1. O Markl é aprisionado e mantido dentro de uma jaula com cerca de um metro, portanto há muito espaço para ele estar de pé. Quanto à pança e peitos, isso já não sei.

2. Durante um ano é alimentado apenas com produtos kosher.

3. No dia da cerimónia, passa a manhã junto da mesquita de Lisboa com uma t-shirt que diz: Bush é nosso amigo.

4. Depois segue para a Sinagoga, perto do Largo do Markl, ou Largo do Rato, onde se irá proceder ao seu bar mitzvah, e à indispensável circuncisão. Mas obviamente à maneira tradicional, com um instrumento anterior ao cristianismo. (representado na fotografia)

16 - A cantina da Universidade de Lisboa


1. Convida-se o Markl para almoçar, dizendo que levamos uma fã dele que o deseja ardentemente. Dada a sua inépcia como engatatão ele aceita a chance.

2. Afinal a fã dele é um operário senegalês. Mas gosta dele à mesma.

3. Notamos um certo ar de surpresa juvenil do Markl quando vê que o almoço é na cantina da Universidade de Lisboa. Vejam o respeito que temos pela instituição, escrevemos o nome com letra maiúscula. O Markl lembra embevecido a quantidade de tampas que levou ali.

4. O almoço, pago por nós que somos generosos, será uma pratada de mioleira ensanguentada de porquinho da índia. Uma iguaria. Acho que o Markl ainda vai gostar mais disto que de iscas.

15 - A enceradora vampira de Nagasaki


1. Dá-se ao Markl um banho muito quente, para abrir bem aqueles poros.

2. Entrega-se o Markl a uma adolescente insuportável daquelas que gostam de espremer pontos negros. Ele está pejado deles. Gostaram que eu escrevesse "pejado"? Fantástico.

3. Enquanto isto, o Markl é obrigado a ouvir o Best of dos Europe. Com o The final countdown em repeat.

4. Para acabar o tratamento de pele e embelezamento da fera, aplica-se uma camada de esmalte sintético cor de rosa da robiallac (momento de publicidade) e depois dá-se acabamento com a fantástica enceradora vampira de Nagasáki, uma enceradora mutante resultante da bomba atómica da segunda guerra.

Sunday, December 17, 2006

14- Chinês esfaimado



1- Ensina-se um chinês desde criança que cão é cão e que o Markl também é um cão. Durante os primeiros 15 anos da sua vida, o chinês ouve cassetes de 4 horas durante o sono da mesma lenga-lenga: "cão é cão, Markl é cão"

2- Põe-se o chinês numa caixa fechado a cadeado sem comida durante uma semana, enquanto a caixa é levada de barco num contentor da China até cá. Dentro da caixa só se dá uma faca e um garfo ao chinês.

3- Dá-se a chave do aloquete da caixa ao Markl e pede-se que ele nos faça um favorzinho, de ir buscar uma encomenda ao porto de Leixões, dentro de um obscuro porão de um navio.

Saturday, December 16, 2006

13- Dor Vietnamita


1- Um camponês Vietnamita com um chapéu triangular, que vive do cultivo de arroz, profundamente marcado pela guerra do Vietname é trazido para cá de propósito numa jangada feita de bambús, do Oriente.

2- Põe-se o Markl dobrado, com a cabeça presa a uma espécie de guilhotina e as mãos presas nos pulsos pelo mesmo engenho medieval.

3- O Markl está nu, apenas com umas meias da "Puka" e umas cuecas da "Hello Kitty", o que enoja e reacende o ódio da guerra ao Vietnamita.

4- Dá-se uma vara verde bastante flexível ao Vietnamita, que vergasta a barriga das pernas do caixa d´óculos enquanto o oriental entra em psicose do horror da guerra e vergasta o Markl até a dor deixar de fazer sentido.

Friday, December 15, 2006

12 - From dust to dust


1. Põe-se o papão a correr atrás do Markl até este ficar ofegante (todos sabem que o maior medo do caixa dóclus é o papão).

2. Devidamente amarrado e após ter sido depilado com cera fria, leva-se o Markl para a cave mais poeirenta do Museu Nacional de Arte Antiga, cujo acesso nos foi permityido pelo senhor professor doutor Dagoberto Markl. Rouba-se ao Markl a bomba da asma. Si, basta olhar para o Markl para saber que o gajo tem asma e mil e uma alergias. Sobretudo ao pó.

3. Deixa-se o Markl amarrado a um dos pilares de madeira, ofegando, com a bomba da asma três centímetros mais longe do que ele consegue alcançar.

4. Se o Markl conseguir cantar sem erros o reportório inteiro do José Cid, damos-lhe a bomba da asma. Talvez o fôlego não lhe chegue, mas a culpa não é nossa.

11 - Operação plástica relâmpago



1. Durante o jantar, coloca-se um sonífero no prato de iscas com batatas fritas do Markl.

2. Com ele já adormecido, mete-se num avião para o méxico.

3. Pagam-se meia dúzia de pesos a um cirurgião da candonga para o pôr parecido com a Floribella (não é difícil, como se vê na foto).

4. A nossa formação humana obriga-nos a permitir que depois o Markl acabe de comer as iscas.

10 - O Rinoceronte afogado



1. Num instantinho vai-se à Índia e traz-se no bolso um imponente rinoceronte.

2. Pede-se auxílio ao Professor Doutor Dagoberto Markl, que alegremente aceitará.

3. Prende-se o Markl com fita-adesiva daquela grossa das obras a uma parede e besunta-se aquelas costas com um intenso perfume de comida de rinoceronte. Palha, portanto.

4. O rinoceronte avança de corno em riste para o Markl num incessante vai e vem, enquanto o Doutor Dagoberto lê repetidamente o artigo que escreveu sobre o rinoceronte da embaixada de D. João que morreu afogado. O Marlk pode parar o castigo quando conseguir recitar com todas as vírgulas e sem erro algum o artigo.

Thursday, December 14, 2006

9- Banheira maldita


1- Encher uma banheira com água gelada com a torneira a gotejar incessantemente e a água a deitar por fora da banheira.

2- No tecto, mesmo por cima da banheira, pendurar o Markl pelas orelhas com 2 cordas de aço "mi agudo" de guitarra eléctrica e apertá-las bem a 2 grampos de ferro grosso, que sustentam o corpo do homem da barba de pêlo esquisito, pelas orelhas.

3- Prender as pernas do homem com cordas fortes, prendendo a mão direita por trás das costas com a corda, ligando-a aos nós da corda nas pernas, deixando apenas a mão esquerda livre.

4- Atirar para a banheira um rádio ligado à corrente eléctrica, com o CD de música ininterrupta dos Il Divo a tocar, e, como não somos seres do diabo, dar uma opção ao Markl: na mão livre dele, a esquerda, dar-lhe uma tesoura , para, se quiser, poder cortar as cordas de guitarra eléctrica presas às orelhas.

Feliz Natal, Markl.

Wednesday, December 13, 2006

8- Escafandro


1- Ponha-se o especimen Markleniano dentro de um escafandro de ferro, da cabeça aos pés e feche-se a portinhola de vidro do capacete, em frente à cara.

2- Coloque-se um tubo ligado à parte de trás do escafandro, que liga directamente a um tanque com urina de rato e deixe-se lentamente encher por dentro o equipamento com este sórdido líquido, até este cobrir dos pés à cabeça o objecto de estudo (NM).

3- De 1m 07seg. em 1m 07seg. abrir a portinhola do capacete durante 3 segundos para que o Markl possa respirar e ao mesmo tempo dar-lhe 4 socos na cara de cada vez. Depois volta-se a fechar a portinhola e repete-se o procedimento, respeitando-se criteriosamente o tempo de 1m 07seg.

Tuesday, December 12, 2006

7 - Tortura e cinema #5


1. Utilize-se a cave de uma loja do chinês na zona do saldanha. Esvazie-se. Prenda-se, acorrentado pelos tornozelos, o Markl a um cano num dos cantos. tem uma torneirinha para ir bebendo água.

2. Fornecer ao Markl um serrote bem enferrujado, daqueles da oficina do avô.

3. Colocar no outro canto da sala uma pratada de iscas com batatas fritas (o prato nojento que é o preferido do Markl) e esperar para ver se ele corta a perna para ir comer.

4. Como é óbvio ele faz tudo por iscas, e corta a perna. Quando já está a comer dizemos-lhe que as iscas foram compradas ao dono da loja chinesa, o que obviamente significa que são iscas do fígado de um chinês morto. Vocês alguma vez viram um funeral de chineses em Portugal?

6 - Cinema e tortura #4


1. Desta vez alugue-se uma sala de cinema da cinemateca. Porque é bué intelectual e coiso. E há gajas com óculos de massa quadrados que curtem gajos que vão à cinemateca. isto é um plágio descarado ao blogue do juvenal. http://sobpressaonaoconsigo.blogspot.com. eu não sei fazer links. Não sei html. Sou do século passado.

2. Leva-se o Markl para a cinemateca e pomos o gajo a ver o Diário da nossa paixão ininterruptamente. Esta parte não devia estar em itálico, só o título do filme, mas deixa estar.

3. Isto não é grande tortura. Vejamos, já não temos tempo para contratar uma claque de futebol para lhe dar uma coça... o que fazer?

4. Já sei! Nos altifalantes da sala onde o Markl está sozinho a chorar com o Diário da nossa paixão, como uma gaja, que elas choraram baba e ranho nesse filme e as bichas também, irá ser colocado o super mega hit de José Figueiras, o rock tirolês! Lembram-se? Ah, sofre... mais um triunfo do porrada de criar bicho!

Nota da redacção: não nos responsabilizamos pelos danos psicológicos de ninguém que tenha a audácia de ouvir o disco do José Figueiras.

5 - Tortura e cinema #3


1. Aluga-se para o efeito uma sala de cinema do Alvaláxia. Num dia em que não haja jogo, para não estragar a experiência e não causar estranhos odores. Além disso aquilo é confortável. Dizem, porque eu nunca lá meti os cotos.

2. Num assomo de bonomia, deixa-se o Markl escolher o lugar. Depois sentamo-lo no lugar oposto da sala. A partir deste momento um escravo recrutado numa agência de outsorcing começará a esfregar dois bocados de esferovite. O escravo estará protegido com auscultadores. Não somos nenhuns animais.

3. A guinchadeira da esferovite continua, e outro escravo soltará um pequeno musaranho dentro da t-shirt do Markl. Um terceiro escravo repetirá a partir deste momento a expressão eu bem te avisei mesmo nos ouvidos do Markl.

4. Começa a projecção em repeat do Filme Branca de Neve, de João César Monteiro, que acabará no dia em que os autarcas e dirigentes desportivos corruptos de Portugal forem condenados e presos.

Monday, December 11, 2006

4 - Tortura e cinema #2


1. Arromba-se um apartamento qualquer. De preferência um com muitos naperons e bibelots.

2. Amarra-se o Markl de cabeça para baixo no centro da sala, com as persiana em baixo. A sala escura. Os naperons devidamente engomados e os bibelots livres de qualquer poeira, para não afectar a asma e as alergias do Markl. Ele não precisa de tirar o soutien.

3. Ao fundo da sala coloca-se também de cabeça para baixo um plasma de metro e meio com um potente sistema audio. Em cima, uma jarra com três cerésias. Não sabem o que é aprendam.

4. É colocada em repeat a versão uncut, com seis horas e meia, incluindo a cena de Julie Andrews nua, com o volume no máximo, até o Markl ter desmaiado e acordado três vezes. Desconhece-se a resistência do ser humano a elevadas doses de The Sound of Music, e tomamos a iniciativa de preencher essa lacuna com este estudo.

3 - Tortura e cinema #1


1. Alugue-se uma sala de cinema baratucha e decadente. Pode ser daquelas das sessões contínuas. Recrute-se um escravo que vestirá um desconfortável fato de borracha apenas furado nas narinas.

2. O objecto de estudo (NM) será colocado num lugar central - não queremos que nada lhe falte. Vestirá uma mortalha requintadamente vestida à moda egípcia e obviamente terá braços e pernas imobilizados.

3. O escravo, após colar com fita cola de papel (para doer menos a arrancar, não queremos que lhe falte nada) as pálbebras de NM de modo a nunca pestanejar, irá periodicamente deitar gotas nos olhos de NM para aliviar o desconforto.

4. Será então colocada em volume inusitadamente alto a música da Floribella em repeat, enquanto NM é forçado a ver todos os episódios da série da SIC, "Jura".

2- Cabos de alta tensão


1- Criteriosamente embarretar o homem radiofónico com uma máscara de ski, deixando 2 aberturas nas narinas e deixando-o em cuecas.

2- Com um arame grosso, prender o Markl a um destes postes de alta tensão, com 1 arame preso em cada narina do violentado, mais 1 arame preso ao dedo grande do pé esquerdo.

3- afastar-se 10 metros.

4- Por fim, aguardar pelo camião do lixo, para que, quando ele passe na rua, cronometradamente atirar um balde de água (e note-se este pormenor, uma delícia: um balde de água...fria! Muaha..MuahaHAHAHA, somos tão maus) em direcção ao Markl e para que o barulho do camião do lixo abafe todo o ruido do crepitamento Markleniano e dos óculos a estalar e o riso tresloucado dos agressores.

perfeito.

Sunday, December 10, 2006

1- Ceifeira debulhadora checoslovaca


O esquema é simples:

1- pegar na dica do outro manuel que queria enterrar o Markl só com a cabeça de fora e adaptá-la a este terreno de cereais.

2- cuidadosamente pintar de louro o cabelo do subject para que o pobre homem da debulhadora não se aperceba de nada. Com a voz que o enterrado tem, o mais certo é que o homem da debulhadora confunda os gritos lacinantes com o chilrear dos pardais do campo.

Só temos receio que uma das hastes dos óculos do homem da radio fique presa nas lâminas da máquina e que páre o processo.

O Repto foi lançado, nós respondemos ao chamamento


Digamos que foi como ter respondido a um apelo, uma lacuna que ainda estava por preencher neste espaço de todos nós, que é a internet.

Vamo-nos debruçar nas maneiras mais escabrosas que nos lembrarmos de agredir fisica ou psicologicamente o Markl.

Ele terá que aprender. Ele será posto na ordem.