As 998 sórdidas maneiras de estourar o Markl

Thursday, December 28, 2006

35 - Regresso à simplicidade e ao minimalismo


1. Regressamos a um minimalismo pré-pós-socrático. Escrevi isto porque dá impressão que leio e sei filosofia, o que ajuda a engatar gajas de óculos. Ponha-se então o filho do professor Dagoberto numa sala inteiramente branca, com uma marquesa de hospital branca no centro. Tudo branco. O Markl obviamente deita-se de bruços na marquesa. De bruços é de barriga para biaxo, mas fica melhor dizer de bruços. E ouvimos um best of dos Whitesnake. Que se devia chamar The least Horrible, mas isto é um àparte.

2. Não é preciso dizer que a pele asqueroleitosa dele condiz com a cor da sala. Asqueroleitosa é inventado por mim. Um neologismo engraçado. Tenho a certeza que vocês nunca leram neologismo num blog. Adiante. Pomos a tocar o White Album dos Beatles. Eu não gosto de Beatles, acho que daqueles albuns todos juntos só se conseguia tirar canções decentes para fazer um.

3. Depois de acorrentar de forma a imobilizar os membros ao Marklio, a nossa tortura minimalista atinge o clímax: esfregamos vigorosamente nas costas do sujeito um tijolo enquanto ouvimos um álbum de spoken word do José Mário Branco. Porque sim. Um tijolo de 11, porque o de 15 não dá jeito para pegar só com uma mão e o de 7 é fraquinho. E aqui mostro que uso gíria de trolha. Mas não vivo na Damaia.

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