As 998 sórdidas maneiras de estourar o Markl

Tuesday, January 09, 2007

61 - A anaconda bulímica do Trancão


1. Como habitualmente ao sábado de manhã, o Markl vai fazer o seu exercício semanal. Após uma caminhada pela zona da expo no sentido Sul-Norte, com o seu fato treino roxo com listas verde-alface e a bolsa de cintura de nylon amarelo, aproxima-se do aterro sanitário de Beirolas.

2. Hmmm que bom ambiente. O Markl faz um pouco mais de jogging, e fica com muito calor. Olha para as águas salobras e negras do Trancão e não resiste ao apelo: o mergulho semanal. Umas braçadas inconfundíveis à cão com um splish splash ruidoso são um estilo aperfeiçoado durante anos.

3. Mas tanto chimfrim atrai a nossa amiga. Com efeito, após estudar os passos habituais do ser abjecto, deixámos atolada no lodo uma anaconda bulímica de nove metros trazida dos esgotos de Brasília e que se sente ali como peixe na água. Ela aproxima-se da sua presa.

4. A anaconda começa por se enrolar à volta do corpo amorfo do Markl e vai apertando, apertando, apertando. Mas demos-lhe instruções para ela não o fazer perder os sentidos e passar logo à próxima etapa. Engole-o por inteiro, dilatando aquelas mandíbulas. Durante os próximos seis dias o Markl será parcialmente digerido. Até que a meio da digestão, a anaconda mete a outra extremidade à goela e regurgita o Markl ainda vivo mas meio derretido pelos ácidos estomacais.

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