57 - A esfareladora de Markls de Massamá

1. O Markl é um homem da comunicação e mantém-se sempre atento ao país na sua busca de assuntos para humor. Portanto no início da coisa deixa-se o gajo fechado numa sala com o Paulo Portas e o Francisco Louçã que encontrei ontem no Monumental no cinema e eles aceitaram ajudar a isto. Entraram separados mas saíram juntos. Ele ao vivo ainda parece mais.
2. O Pedro Mexia também lá estava. O Pedro Mexia é um badocha mas até é alto, mas corcunda. E anda sempre com quinhentos livros com ele. E deu uma estrelinha ao Babel. Portanto ou é para parecer muito inteligente ou é um extraterrestre. E até é parecido com o Markl, só faltam os óculos e morar na Buraca. Por isso também obrigámos o Markl a ouvir durante duas horas o Pedro Mexia falar do expressionismo germânico dos anos 30 aplicado à serralharia.
3. Depois do debate raptamos os três com a ajuda de uns mafiosos de leste. O Paulinho das feiras e o Louçã deixamos num eco-ponto. O Markl levamos para fins malévolos, para Massamá. Primeiro obrigamos o gajo a passar a noite na discoteca do Shopping center de Massamá com os simpáticos nativos. E com uma t-shirt a dizer não gosto de africanos. Entre kuduros kizombas e outros uelélés ele diverte-se em grande.
4. À saída desta disconáite, percebe que ficou sem telemóvel, carteira, roupa exterior e interior.
E metemos o gajo num saco cheio de pó, para ele ter um daqueles ataques de asma de que tanto gosta. Com tanta falta de ar ele já está meio desmaiado quando o introduzimos na esfareladora da linha de Sintra, modificada na oficina tuning de Rio de Mouro para melhor desfazer badochas oculistas.
1 Comments:
Uma coisa: a discoteca do shopping center de MAssamá já não existe ;) e nunca foi discoteca africana. E já agora, porquê tanto ódio ao caixinha de óculos?
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