88 - Limpeza dos maxilares

1. Na sequência dos posts #85 e #87, terminamos aqui o tratamento. Ora depois da carnificina com a escova de dentes de fio de aço, havia que limpar aqueles maxilares.
2. Atamos um desgastado Markl pelos pés, e de cabeça para baixo, ao tubo de queda que está no exterior da parede do prédio. Assim para todos verem. Fios de sangue invertem o seu caminho para os pés, de volta à cabeça.
3. Pelo exterior, subindo por escadas magirus dos bombeiros, sobem Carlos Castro e Cláudio Ramos. Um em cada escada, não vêm ao colo um do outro. Mas o que querem eles? Trazem um frasco na mão, cada um. Na sala ouve-se Incarnated Solvent Abuse, dos Carcass.
4. É diluente extra-forte. Os dois mexeriqueiros profissionais deitam-no sadicamente enquanto fazem aqueles risinhos agudos de histéricas incontinentes. Deitam-no pelo pescoço, e desce lentamente até atingir a boca e os maxilares descarnados, limpando, arrastando os últimos fiapos de gengiva, de mucosa, de carne. Fica branquinho e brilhante. Parece aquela cena do Indiana Jones e os Salteadores da Arca Perdida.
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